“Ser feliz...
Aqui estou eu para ti...
Para te amar, para te querer...
Aqui estou eu para te socorrer nos momentos em que o mundo te virar as costas...
Aqui estou eu porque te amo...
Estou aqui para te secar uma lagrima, ou fazer brotar um sorriso...
Estou aqui para te dizer a cada gesto que te amo...
(...)
Sinceramente, estou aqui para te amar...
(...)
Eu estou aqui, tao pronta...
Mas tu nao vens...
E a cada dia que passa é menos um dia...
E mesmo assim continuo a tua espera...”
in Ser feliz... - Até onde puder ir...
Hoje decidi começar o meu post com um excerto de um texto de alguém que escreve... bem, escreve como pudeste ler em cima! (Espero que não te importes, Jo)
Já há vários dias que te tento contactar, mas tu não me respondes... e se calhar não fazes ideia do quanto me fazes sofrer com isso...
Será que não queres mesmo entender que não é por te distanciares desta forma que vou deixar de te amar ou pensar em ti?
Que não é por isso que te vou passar a odiar e esquecer-te?
Será que ainda não percebeste que penso em ti todos os dias?
Não queres mesmo entender o quanto preciso de ti?
Porque é que me fazes isto, baby? Porquê?
Eu não te quero mal e sei que tenho um casamento para gerir e recuperar, mas só a tua amizade já me contentava... sinto-me tão sozinha...
Tenho dias que já não entendo o que sinto por ti. Às vezes já não sei se é amor, dependência, paranóia, fixação, pancada, cegueira, pura estupidez... o amor tem destas coisas, confunde-nos... e chega a dar-me raiva não conseguir amar mais ninguém como a ti...
Sei que é errado amar-te e sei que o teu amor por mim já morreu, mas não consigo evitar nem te peço que me voltes a amar... por mais que isto me esteja a doer... já te disse que é das poucas coisas que ainda me faz sentir viva...
Estou neste momento a ouvir "You belong to me" dos Kelly Family, dá-me vontade de chorar... nós adoravamos ouvi-los e sei que pelo menos este gosto musical em comum ainda se mantém.
Esta altura do ano é tão dura, meu amor... e tu não queres entender o quanto preciso do teu ombro, tal como precisei à 11 anos atrás quando nos afastaram um do outro...
Lembras-te? Como poderias esquecer?...
"Um filho era a coisa que mais queria no Mundo e teria feito tudo para o criar contigo. Faria o que fosse preciso para o sustentarmos, (...)trabalhava dia e noite(...)." Estas palavras não me saem da cabeça nem do coração...
Como pude eu ser tão egoísta e influenciada? Como pude eu tirar-te este filho? Mas com 17 anos pouco ou nada se sabe e o pânico, a tua ausência e a pressão fizeram-me tomar esta decisão... abortei... um experiência indiscritível...
Já disse várias vezes que se o tempo voltasse atrás que voltaria a fazer o mesmo, mas... hoje já não estou certa disso... não depois das palavras que me disseste... hoje não há nada que mais queira do que ter um filho... ou poder dar-te o que te tirei... pedir-te desculpa é insignificante agora...
Sinto-me invadida por uma tristeza tão grande de não conseguir engravidar... nem para parir sirvo... o que ando cá a fazer então?
E como é que o meu próprio marido não consegue ver a tristeza que vai dentro de mim?
Oito anos de relação serviram para isto?
Como é que ele pode dizer que quer um filho e nem sequer se preocupa em perceber o que se passa para eu não engravidar?
Como é que ele consegue mostrar-se tão indiferente?
Estou a pagar pelos meus erros? Talvez... mas às vezes mais valia uma sentença de morte com pena aplicável de imediato...
Dá-me a tua mão, meu amor, preciso tanto de ti...
Hoje, agora, sempre... amo-te.